Tempo é tudo na vida! Na construção civil também não difere, claro. Queremos erguer as obras mais rápido, embora mantendo a melhor qualidade possível, concorda? Só que, para isso, é necessário que as tecnologias avancem cada vez mais. E pode ter certeza que hoje, sobretudo com as novas opções de materiais lançados no mercado, a maioria com substâncias de secagem mais lenta, a construção de casas pode levar até a metade do tempo, sobretudo na etapa de finalização.
A revolução no mercado da construção civil
Esta é uma super notícia! Pois, como sabemos, o processo de se construir casas é algo complexo e que, por isso, leva um longo tempo. E olha que isso não é nada fácil! Às vezes, algo mais veloz significa traz mais gastos! Por quê? Porque, nesse caso, as tecnologias utilizadas são aquelas de uso menos frequente, necessitando, em certos momentos, de mão de obra especializada. Então, nesta hora, nos esbarramos com o obstáculo do preço!
Pensa que os desafios param por aí? Não mesmo! De acordo com especialistas do setor, outro problema que dificulta o uso dessas novas tecnologias é a resistência na população. Realmente, as pessoas não conseguem, de imediato, entender porque usar materiais fora do comum, do tradicional, principalmente quando são mais caros. Simples: para economizar tempo e recursos, ganhar resistência e durabilidade. Enfim, o tal custo-benefício, que pode ser melhor esclarecido por arquitetos e engenheiros!
A técnica da construção de obra seca
O que é obra seca? É aquela que se vale de materiais que não envolvem substâncias de secagem lenta, como a argamassa, e, por isso, agilizam as construções. Uma característica importante deste tipo de construção é a montagem, porque, na maioria das vezes, os materiais chegam pré-montados para os profissionais encaixarem da forma em que foi definida pelo projeto. Então, não tem aquela coisa de se preocupar em moldar peças e esperar massa secar; todo o processo é rápido demais e pode ter também menos impacto ao meio ambiente, pois gera menos resíduos.
"É por isso que se vê tanta obra seca nos Estados Unidos e na Europa, locais onde desastres naturais destroem as casas com mais frequência. Normalmente, essa tecnologia serve para que se possa reconstruir de uma forma mais rápida." - Heliomar Venâncio, arquiteto e presidente do CAU/ES.
Uso de novas tecnologias
Sabe a impressão 3D? Sim, essa tecnologia vem inovando bastante a indústria da construção civil. Em suma, a coisa funciona assim: usa-se um equipamento para "imprimir" objetos em três dimensões em várias camadas, isso vale para casas. Este é o primeiro exemplo de técnica que podemos citar para obras rápidas. Só que ela não é totalmente seca, pois pode se valer de argamassa. Contudo, é a maior aposta da engenharia do futuro!
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Os principais materiais e técnicas para obras rápidas
- Poliestireno expansível ou EPS: parecendo um isopor, um material altamente resistente, que tem despertado interesse dos projetistas. Com uma tela de aço e preenchimento de argamassa, torna a construção mais leve e mais rápida.
- Steel Frame: sistema construtivo industrializado que usa como base perfis de aço galvanizado, super resistente à corrosão.
- Wood frame: parecido com steel frame, só que em madeira de manejo florestal ou de reflorestamento.
- Madeira laminada: a técnica consiste em usar uma união de tábuas ou lâminas maciças prensadas em unidades perpendiculares de forma firme para formar uma única unidade de estrutura.
- Gesso acartonado ou drywall: são placas formadas de gesso e papel-cartão, sustentadas por estruturas de perfis de aço e chapas de gesso, podendo receber dentro preenchimento térmico, acústico, fiação elétrica, e mais.
- Contêineres: envolve o reaproveitamento de contêineres náuticos como módulos personalizados e combinados para formar espaços variados.
- Placas cimentícias: produzidas com cimento, além de celulose e fio sintético, agrupadas com perfis metálicos no meio, oferecendo flexibilidade no manuseio, durabilidade, resistência à umidade e durabilidade.
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Fontes: A Gazeta.
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Simone Tagliani
Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.