{ "vars": { "GA4_MEASUREMENT_ID": "G-3Z756M50ZJ", "GA4_ENDPOINT_HOSTNAME": "engenharia360.com", "DEFAULT_PAGEVIEW_ENABLED": true, "GOOGLE_CONSENT_ENABLED": false, "WEBVITALS_TRACKING": false, "PERFORMANCE_TIMING_TRACKING": true, "SEND_DOUBLECLICK_BEACON": true } }
Imagem reproduzida de EGIS
Engenharia Ferroviária é um segmento das engenharias que trata dos transportes com foco em linhas férreas e de metrô. O foco de atuação dos profissionais são os processos de operação das vias. Outras atividades exercidas são projetos, operacionalizações e manutenções de sistemas eletroeletrônicos para a circulação de material rolante, bem como na investigação e prevenção de acidentes ferroviários e metroviários.
Além disso, um engenheiro ferroviário realiza:
Dito isso, pode-se entender a importância do setor e o porquê ele vem ganhando destaque na economia brasileira. E as novas tecnologias têm contribuindo para a criação de diversas soluções que devem beneficiar a mobilidade no transporte rodoviário. Investir nas ferrovias seria uma boa ideia diante do cenário, uma alternativa mais sustentável. O avanço no setor precisa poder contar com um novo modelo de processo de criação e gerenciamento de modelos digitais, permitindo a colaboração e integração de informações de diferentes disciplinas nos projetos. Este é o BIM! Saiba mais no texto a seguir!
BIM é sigla para Building Information Module ou Modelagem de Informação da Construção. Hoje, esta forma de projetar é bastante explorada pela construção civil. Ela é usada para:
O BIM permite que diversos profissionais trabalhem juntos em um modelo compartilhado, aumentando a eficiência e reduzindo erros. Trata-se de uma tecnologia que também pode oferecer avanços para outros setores das engenharias, incluindo a Engenharia Ferroviária. E é claro que o Brasil precisa aproveitar esta grande ferramenta a seu favor, a favor da sua economia.
Portanto, o BIM pode ser resumido como uma metodologia de gerenciamento do fluxo das informações; olhando para o futuro, um dos pilares da transformação digital na indústria. Em tese, ele pode suprir todas as fases do ciclo de vida da obra de uma edificação ou de obras lineares de infraestrutura - como rodovias, ferrovias, saneamento, etc. E como vantagem, oferece a possibilidade de simulação das construções. Mas, para isso, é claro, os projetistas precisam estar atualizados sobre técnicas de fundações, topografia, geometria, drenagem, e mais, sem contar as Normas Técnicas.
Aliás, são normativas que incentivam o uso do BIM para ferrovias:
Adotando o sistema BIM para execução de projetos de Engenharia Ferroviária, com todas as informações agregadas aos modelos virtuais, obtém-se:
Ainda há um caminho muito longo para o avanço do uso do BIM no setor ferroviário brasileiro. É necessária, certamente, mais cooperação dos agentes envolvidos no segmento - empresas privadas, governo, universidades, profissionais, etc. Isso porque não exige "apenas" a utilização de um software, como Revit, mas algo mais abrangente, que seria um modelo de gestão da informação. Essa nova forma de lidar com a indústria é mesmo assim, veloz, dinâmica, exigindo uma mudança de paradigma que envolve inovações disruptivas, gerando uma severa mudança nas organizações e como se relacionam.
De acordo com diversos levantamentos de mercado, ainda existe, sim, uma grande dificuldade de implementação do BIM nas empresas brasileiras no momento atual. Em qualquer setor, e não difere do setor da Engenharia Ferroviária, existe o desafio de encontrar profissionais qualificados, apesar de ser um setor de muita demanda. Há décadas o nosso país investe pouco ou nada em novas ferrovias. Contudo, há uma previsão de expansão nos próximos anos. Por isso, vale os profissionais ficarem mais bem preparados!
Estima-se que até 2025 o Brasil expanda sua matriz de transporte no país; só a malha ferroviária em 35%, sendo que atualmente esse percentual é de 25%. Pensando nisso, já foi elaborado um plano voltado a aumentar e melhorar a utilização do BIM em projetos ferroviários em todo o território. Trata-se do Plano de Execução BIM (PEB), que estabelece como se dará o trabalho colaborativo no desenvolvimento de empreendimentos nesta linha, incluindo todos os papéis das partes-chave envolvidas nestes projetos.
O PEB, previsto na ABNT NBR ISO 19650-2 (2018), deve ser visto como um facilitador de gestão da informação na Engenharia Ferroviária! Resumindo, não é uma "burocracia a mais", como alguns possam pensar. Tal método deve ser usado em diferentes fases do ciclo de vida da construção, inclusive como referência para contratação das empresas participantes na implantação dos projetos, ou seja, com obrigação contratual para a adoção dos usos do BIM.
Agora que já listamos todos os benefícios da adoção do BIM na Engenharia Ferroviária, conheça o ‘Projete Fácil BIM’ – uma realização Engenharia 360!
Fontes: E-Zigurat, Instituto Navigare.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.