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Vida Universitária

O declínio dos rankings universitários: descubra porque estão sendo abandonados


No Engenharia 360, costumamos compartilhar diversas listas de melhores faculdades. Esses rankings universitários são tradicionalmente utilizados como referência pelos estudantes na hora de escolherem um curso que é uma instituição de ensino. No entanto, alguns especialistas argumentam que essas pesquisas já não possuem a mesma relevância de antes, principalmente após a exclusão de grandes universidades de algumas listas. A seguir, iremos aprofundar esse assunto para que você possa entender melhor.

Por que são usados rankings para classificar faculdades?

Os rankings de faculdades são usados para classificar as instituições de ensino superior com base em diversos critérios, como:

  • qualidade acadêmica,
  • pesquisa,
  • reputação,
  • facilidades e recursos,
  • salários de saída dos graduados,
  • entre outros.

Os rankings podem ser uma ferramenta útil para os estudantes ao tomar decisões de ensino superior, ajudando-os a avaliar as opções de faculdades e encontrar aquelas que melhor atendem às suas necessidades e objetivos.

Sempre vale lembrar que os rankings nem sempre são a única fonte de informação e que eles podem não ser a melhor forma de avaliar uma instituição de ensino, uma vez que eles só refletem uma perspectiva limitada e se concentram em critérios específicos.

Imagem de Freepik

Quais os sistemas de rankings universitários mais importantes no mundo?

Existem vários sistemas de classificação de faculdades reconhecidos como sendo importantes no mundo, aqui estão alguns dos mais conhecidos!

QS World University Rankings

Este é um dos rankings mais prestigiosos do mundo, publicado pela Quacquarelli Symonds (QS). Ele avalia faculdades em todo o mundo em base a critérios como reputação acadêmica, empregabilidade de graduados e qualidade da pesquisa.

Times Higher Education World University Rankings

Publicado pelo Times Higher Education, este ranking usa uma metodologia ampla para avaliar as faculdades, incluindo a reputação acadêmica, qualidade da pesquisa, empregabilidade de graduados e muito mais.

ARWU World University Rankings

Este é um ranking publicado pelo Academic Ranking of World Universities (ARWU). Ele é conhecido por sua abordagem quantitativa e objetiva, que se baseia em indicadores de pesquisa e produção acadêmica.

US News & World Report Best Colleges Rankings

Um dos mais conhecidos rankings de faculdades dos Estados Unidos, este avalia faculdades e universidades nos EUA e no mundo.

Leiden Ranking

Por fim, um ranking de faculdades que se concentra especificamente na pesquisa, publicado pela Universidade de Leiden na Holanda. Ele avalia faculdades de todo o mundo em base a critérios como impacto da pesquisa, colaboração internacional e muito mais.

Estes são apenas alguns exemplos dos mais importantes sistemas de classificação de faculdades no mundo. Ainda existem outros rankings disponíveis, com metodologias e critérios diversos.

Imagem de Drazen Zigic em Freepik

Por que os rankings podem ter perdido a sua importância?

Infelizmente, pode ser que os rankings não tenham mais que ser tão considerados para a escolha de universidades. No passado, eles tinham, sim, muito mais credibilidade - sobretudo quando realizados por grandes empresas. Porém, o cenário hoje é outro. A própria Internet contribuiu demais para a diminuição da popularidade dos rankings, apesar de as universidades ainda investirem demais nas pesquisas por razões de publicidade.

Agora, não é só isso. Ao longo dos anos, muitas universidades foram retiradas destas listas, por conta de diversos escândalos, de falsificação de dados a tentativa de subornos.

Um professor acusou a Universidade Columbia de falsificar dados para melhorar sua posição em rankings de universidades. Esse acontecimento levantou questionamentos sobre a credibilidade desses rankings, baseados em dados fornecidos pelas próprias universidades e alunos selecionados. E, para completar, duas das maiores universidades dos EUA, Yale e Harvard, pediram para não serem incluídas nesses rankings, citando falta de credibilidade.

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Fontes: Escola Educação.

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