Engenharia 360

Arranjo físico por processo x por produto: quais as diferenças?

Engenharia 360
por Jéssica Dias
| 09/06/2015 2 min

Arranjo físico por processo x por produto: quais as diferenças?

por Jéssica Dias | 09/06/2015
Engenharia 360

Layout, ou arranjo físico, é a forma como uma operação produtiva é organizada de forma a maximizar processos para que eles sejam efetivos e eficazes, contribuindo para o atingimento das metas de uma organização.

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Fonte: assemblymag.com


As empresas devem pensar bem em como suas fábricas estão projetadas em relação ao layout, pois uma configuração estratégica pode ser crucial para maximizar a produtividade e reduzir os custos de operação. Dentre os benefícios potenciais de um bom layout, temos a redução de desperdícios, aumento na produção, diminuição de tempo e recursos humanos necessários para executar determinada tarefa.
Segundo Peinado e Graeml (2007), existem cinco formas de se organizar um arranjo físico produtivo: por produto, por processo, celular, por posição fixa ou misto. Hoje faremos uma breve comparação entre os arranjos por processo e por produto.

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No arranjo físico por produto, também conhecido como arranjo por linha, as estações de trabalho são agrupadas de acordo com o produto a ser produzido, ou seja, as estações estão dispostas de acordo com a sequência de montagem pré-definida. Este layout pode ser bem utilizado por empresas com um volume de produção não muito alto; ele permite o controle de produtividade e balanceamento das linhas relativamente mais fáceis, porém não é flexível e está mais suscetível a gargalos.

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Arranjo físico por produto


O arranjo físico por processo agrupa as estações de trabalho adotando como critério as atividades que estão sendo executadas, independente de qual produto está sendo processado. Esta configuração aumenta as economias de escala permitindo que os processos funcionem mais eficientemente pela partilha de recursos. Isso faz com que este layout seja apropriado para empresas que possuem altos volumes de produtos por dia. Em contrapartida, o arranjo por processo pode ser difícil de balancear e o fluxo dentro da fábrica pode ser muito longo.
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Arranjo físico por processo

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E você, já estudou os arranjos físicos? Recomenda algum livro? Fique ligado, discutiremos os outros arranjos nos próximos textos 😉

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Jéssica Dias

Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.

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