Ovos sem galinhas, leite sem vacas, carne sem animais, cafés sem grãos, bebidas alcoólicas que não dão ressaca! A lista de iniciativas que procuram reduzir o impacto ambiental com o uso de Engenharia Molecular não para de crescer. O alvo não é só a sustentabilidade, mas combater a incidência de enfermidades como hipertensão, diabetes, problemas hepáticos e cardiovasculares, obesidade e até câncer. Saiba mais no texto a seguir!
Casos de avanço em Engenharia Molecular
Café perfeito
E como tudo isso funciona? Veja o caso do café, por exemplo. A empresa americana Atomo Coffee, referência em agtech - traduzido como tecnologia agrícola -, contou com o apoio da Universidade Técnica de Munique e da Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique para fazer a engenharia reversa de dezenas de compostos que compõem o sabor de um café “perfeito”.
A técnica desenvolvida consistiu em introduzir combinações específicas de aminoácidos e açúcares no substrato de raízes e sementes de várias plantas e, em seguida, conduzir reações moleculares por meio de tostagem e torrefação.
Assim, a equipe priorizou a engenharia reversa do aroma, sabor, cor, teor de cafeína e sensação na boca do café usando ingredientes “reciclados”, ou seja, com ingredientes que não iriam para o consumo humano”. Se deu certo? Bem, os investidores pelo visto pensam que sim. Inclusive, no final do ano passado, a empresa recebeu um aporte de R$48,6 milhões!
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Álcool sintético
Se essa história do café sem grãos é surpreendente, imagine o quão incrível seria tomar todas e não ter a sensação de que a cabeça vai explodir no dia seguinte?
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Pois bem, o cientista britânico David Nutt, diretor do centro de neuropsicofarmacologia do Imperial College London, tem divulgado na imprensa a criação do “álcool sintético” e, consequentemente, o fim da ressaca. Essa substância milagrosa possui os mesmo efeitos do álcool comum, mas não dá ressaca, não lesiona fígado e — de acordo com expectativas otimistas de seu autor — pode substituir todas as bebidas convencionais até 2050.
A partir da molécula alcosynth, a iniciativa da empresa Gaba Labs propõe a imitar os elementos encontrados no álcool – sociabilidade, relaxamento e diversão – menos os efeitos prejudiciais à saúde, já que estaria livre de elementos tóxicos, que são prejudiciais ao fígado. A expectativa é que ela chegue ao mercado no prazo de cinco anos.
Então, o que achou destes curiosos experimentos de tecnologia agro? Acredita que estas duas bebidas teriam a mesma qualidade de sabor que tanto apreciamos nas versões "tradicionais"? Deixe a sua opinião nos comentários!
Fonte: Globo Rural.
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