{ "vars": { "GA4_MEASUREMENT_ID": "G-3Z756M50ZJ", "GA4_ENDPOINT_HOSTNAME": "engenharia360.com", "DEFAULT_PAGEVIEW_ENABLED": true, "GOOGLE_CONSENT_ENABLED": false, "WEBVITALS_TRACKING": false, "PERFORMANCE_TIMING_TRACKING": true, "SEND_DOUBLECLICK_BEACON": true } }
Sabemos que o plástico veio para revolucionar o quotidiano do ser humano, e ainda nos proporciona grandes benefícios e confortos. Mas… dá ou não aquela dor no seu coração ao comprar uma garrafa plásticas de água para beber? Sim, às vezes, no calorão, não tem jeito mesmo, precisamos beber aquela "aguinha" gelada para nos hidratarmos! Mas e depois? Bem, geralmente as garrafas plásticas são descartadas sem dó no lixo. E nós já discutimos no Engenharia 360 o que acontece com os resíduos deste material. Sim, uma terrível poluição para o meio ambiente! Tanto é que, lamentavelmente, os cientistas já detectaram indícios de plástico em fetos humanos, provando o quanto este é um problema grave que nossa geração enfrenta.
Mas e se pudéssemos eliminar o grande problema desta equação, as garrafas plásticas? Sim, talvez seja possível! Um grupo de pesquisadores engenheiros do Royal College of Art de Londres está lançando a ideia de água em bolhas comestíveis que, inclusive, poderiam ser feitas em casa, eliminando também a necessidade de colocar o líquido em recipientes recarregáveis, desconfortáveis para transportar. Saiba mais a seguir!
"Ooho!", assim estão sendo chamadas as pérolas ou bolhas de água que não geram nenhum resíduo para a natureza. No mínimo interessante, não é mesmo? A intenção é que as pessoas possam "beber" água, bastante apenas fazer um pequeno furo na película OU comer a bolha inteira - já que ela é bem possível de ser processada pelo sistema digestivo, além de biodegradável. Dizem que esta seria a solução do futuro para redução, por exemplo, dos microplásticos nos oceanos. Mas será que as pessoas comprariam mesmo esta ideia? Será que é mesmo uma solução prática?
Bem, esses saquinhos cheios de água - talvez até com sucos, molhos e coquetéis - poderiam ter volume de até 50 mililitros. Seriam feitos de dupla membrana de alginato de sódio - obtido a partir de algas marinhas conhecidas como alginas, sendo um dos aditivos alimentares mais seguros - e cloreto de cálcio (CaCl2). Isso ficaria como um gel transparente, mas sólido suficiente para reter o líquido em seu interior, resultando em embalagens sustentáveis. E, como dito antes, o produto iria se decompor naturalmente; diferente das garrafas plásticas, que podem levar até 500 anos para se decompor.
Para esclarecer, o alginato é bastante usado em sorvetes, geleias, bebidas lácteas ácidas, molhos, e mais. Já o cloreto de cálcio é usado em queijos, tofu e bebidas energéticas, entre outros produtos.
A receita das bolhas de água "Ooho!" foi desenvolvida e está sendo aprimorada, com base na técnica de "esferificação" - que foi patenteada pelo engenheiro da Unilever William Peschardt, na década de 1940 - nos laboratórios do Skipping Rocks Lab, em Londres. Mas a ideia é que as pessoas possam fazer essas membranas em casa - e não apenas profissionais da cozinha molecular! Eis o passo a passo:
Fontes: Tempo.
Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.