Para que uma operação industrial tenha um resultado eficaz, os especialistas trabalham com indicadores ou Métricas Lean. Os mesmos apontam como realizar uma melhoria contínua dos processos de gestão. Isso é apresentado diversas vezes nos cursos de Engenharia, como de Produção, embora o próprio acompanhamento de desempenho das notas bimestrais seja um ensinamento sobre o tema. Uma nota abaixo da média seria um indicador de que, na disciplina em potencial, é preciso se esforçar mais para conseguir absorver e aprender o conteúdo.
Agora, na vida profissional, os indicadores descrevem situações e ajudam na realização de comparativos e planejamentos de ações, com base em mensurações e quantificações de todas as variáveis que possam afetar uma empresa, ou seja, o controle de processos de toda a organização. Tento isso certo, o mercado pode entender os resultados e dar "passos" mais assertivos em direção ao crescimento. Mas você, empresário? É possível que ainda não conheça as Métricas Lean, nem saiba como interpretá-las. Está na hora!
Os principais indicadores Lean
1.OLE
Esta sigla faz referência à Eficácia Geral do Trabalho, indicando três variáveis no processo produtivo: disponibilidade de tempo, desempenho e qualidade do trabalho dos colaboradores durante o expediente. Para saber o resultado da OLE da empresa, basta multiplicar os valores.
2. Horas-homem
Este indicativo mensura quanto cada colaborador é capaz de produzir dentro de uma hora de trabalho do seu expediente. Para fazer o cálculo, basta dividir o total de peças/produtos/serviços produzidos pelo total de horas trabalhadas. Este valor pode ainda ser comparado com o mercado para entender se sua empresa está realmente sendo competitiva dentro do setor.
3. OITF
Esta sigla faz referência a On Time in Full, ou seja, a eficiência da entrega desse trabalho produzido (in full) dentro do tempo estimado ou do prazo estabelecido (on time). O cálculo é feito multiplicando o percentual de entregas on time pelo percentual de entregas in full. Talvez esse seja um dos indicativos mais importantes, pois sabemos o quanto os clientes valorizam o cumprimento de uma promessa. Contudo, não podemos nos apressar e esquecer do fator 'qualidade'.
4.MTTR
Agora falamos do Tempo Médio para Reparo ou Manutenção da fábrica ou empresa. Neste cálculo, leva-se em conta o prazo necessário para correção das falhas do processo produtivo, dividindo o tempo total gasto na correção de falhas pelo total de falhas corrigidas.
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5. Tempo de Inatividade
Ainda analisando a manutenção de uma fábrica ou empresa. Também deve ser calculado o tempo que os equipamentos precisam ficar sem funcionar, comprometendo o serviço dos trabalhadores. Ou seja, Tempo de Inatividade e Tempo para Reparo são indicadores interligados.
6. MTBF
Existe ainda o Tempo Médio entre Falhas, que tem a ver com quantas vezes os equipamentos relacionados à produção industrial precisarão dessa manutenção. Para isso, deve-se somar cada falha e depois dividir pelo total de falhas; quanto maior for o Tempo Médio entre Falhas, melhor será o desempenho da indústria.
7. OEE
Por último, mas não menos importante, este indicador tem a ver com a Eficiência Global dos Equipamentos, melhor dizendo, a eficiência das máquinas no processo produtivo. Isso é altamente afetado pela qualidade dos equipamentos, a capacidade de produtividade deles, e quanto tempo foi dedicado pelos trabalhadores na produção. Multiplicando esses valores, se chega ao resultado.
Fontes: Terzoni, Esfera Energia.
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Eduardo Mikail
Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.